quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O poder das novas tecnologias: aspectos positivos e negativos

O poder das novas tecnologias: aspectos positivos e negativos
por: Déuza Ivonete
pós-graduação FTB

Nas últimas décadas, têm-se acompanhado o incessante desenvolvimento das novas tecnologias e constata-se cada vez mais a influência dessas sobre a sociedade como todo. Especialmente, a tecnologia de redes eletrônicas que modifica profundamente o conceito de tempo e espaço. Assim, é possível morar em um lugar isolado e estar sempre ligado aos grandes centros de pesquisa, às grandes bibliotecas, aos colegas de profissão, a inúmeros serviços. Por outro lado, é possível utilizar a tecnologia para destruir o outro, para corromper e para invadir a intimidade do outro; ou, ainda, para fugir da realidade, e, nesse caso, o indivíduo pode desligar-se de tal forma que, em última instância, pode deixar de estudar, trabalhar, abandonar os valores familiares e envolver-se com determinados elementos capazes de levá-lo à morte.
É inegável o encantamento pelas tecnologias porque se participa de uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual. De tal forma, que o homem realmente se comunica, pois está conectado efetivamente com milhares de computadores- e ao mesmo tempo, a comunicação é virtual: ele permaneçe no seu espaço, em casa ou escritório, navega sem mover-se, traz dados que já estão prontos, conversa com pessoas que não conheçe e que talvez nunca irá encontrar de fato. Assim, cada tecnologia modifica algumas dimensões da inter-relação com o mundo, da percepção da realidade e da interação com o tempo e o espaço.
Dito de outro modo, cada inovação tecnológica bem sucedida modifica os padrões de lidar com a realidade anterior, muda o patamar de exigências do uso. A comprovação desse fato pode ser dada por meio de uma mudança significativa que vem acentuando-se nos últimos anos: a necessidade de o homem se comunicar através de sons, imagens e textos, integrando mensagens e tecnologias multimídia. Nessa ótica, a comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não linear.
Com o aperfeiçoamento da realidade virtual, simulam-se todas as situações possíveis em relação ao uso dos sentidos e da intuição. Por outro lado, crescem os motivos de fascinação e de alienação com o mundo virtual. Pois essa forma de comunicação serve para reforçar a ela própria ou para alienar muito mais facilmente os que dela se utilizam. Uma vez que, de modo geral, há mais espaços para fugir, há muitas realidades virtuais para se viver sozinho. E, infelizmente, constata-se com uma freqüência alarmante que muitas pessoas fazem essa opção. Desenvolvem o que, modernamente, convencionou-se denominar de tecnofilia. Apego exagerado à técnica, em detrimento da realidade. Ação que se desenvolve nos indivíduos que não apenas se tornam escravos da tecnologia, mas que transferem a ela o poder de direcionar suas vidas.
Há pessoas, especialmente, jovens que vêem no mundo virtual uma saída para seus problemas. A partir daí, passam a adotar comportamentos que não os seus, adotam uma identidade falsa e são manipulados por pessoas que estão ligados com o objetivo de desviá-los para o mundo do crime ou da prostituição, e até mesmo da morte como se vê noticiado com bastante freqüência. Além disso, mesmo quando os males vêm com menor intensidade, têm-se jovens alienados, viciados em tecnologia e que passam horas e horas diante da tela de um computador, jogando, navegando ou nas salas de bate-papo sem perceber que estão perdendo a grande oportunidade construir suas vidas de acordo com seus objetivos.
Entretanto, percebe-se que pouco tem sido feito no sentido de redirecionar essa situação. As famílias deixam seus jovens a mercê da violência que o uso inadequado da tecnologia de redes pode desencadear e só busca uma saída quando o estrago já está feito. Mas que talvez pudesse ter sido evitado, se houvesse uma preocupação maior em orientar esse uso de forma positiva e não apenas a pressão para o domínio da técnica. Pois de modo geral quem não faz uso das novas tecnologias é visto na sociedade como inferior, incapaz de conviver com a modernidade. Logo, é preciso ter tudo e acessar a tudo para poder ser respeitado socialmente.
Por outro lado, não se tem o objetivo de fazer apologia à tecnofobia e traçar uma lista interminável de males que podem ser provocados pelas tecnologias, pois essas devem estar a serviço do bem-estar social e do desenvolvimento pessoal, econômico dentre outros. Não é desejo encorajar ninguém a rejeitar os benefícios que a tecnologia traz para a vida humana. De fato, a aversão à tecnologia significa atraso cultural, forma de vida mais primitiva longe dos recursos da civilização, maior desperdício de tempo, menos possibilidade de acesso ao conhecimento sistematizado e, portanto, inadequação ao estágio de desenvolvimento atual. Mas é preciso repensar a importância que se tem dado a tais meios em detrimento da pessoa humana.
É preciso reconhecer que a melhor tecnologia é a mente humana, infinitamente superior em complexidade ao melhor computador, porque pensa, relaciona, sente, intui e pode surpreender. Por isso o grande desafio da humanidade é com o próprio homem sua mente e seu corpo, integrando os sentidos, emoções e razão. Valorizando o sensorial, o emocional e o lógico. Desenvolvendo atitudes positivas, modos de perceber, sentir e comunicar-se de forma mais livre, rica e profunda. Essa atitude potencializará ainda mais a vida pessoal e comunitária, ao fazer um uso libertador dessas tecnologias maravilhosas e não um uso consumista, de fuga.
Mas não se pode omitir que as tecnologias são pontes que abrem a mente para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do indivíduo, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes. Ou seja, as tecnologias permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.
Portanto, hoje é preciso que o indivíduo tenha consciência que a busca do conhecimento ocorre num processo dialético, bem realizado, e que envolve muitos meios concretos para usufrui-lo. É preciso que ele saiba usar as tecnologias para tornar o seu dia-a-dia prazeroso, no qual se reconheça uma oportunidade de melhorar do ponto de vista pessoal e coletivo, do contrário, as tecnologias estarão a serviço da robotização e não da transformação para melhoria da vida em sociedade. Em outras palavras, é preciso encontrar o equilíbrio entre o uso da técnica e a valorização do ser humano, atitude fundamental para se usufruir de todos os benefícios que essa proporciona e ao mesmo tempo evitar os males inevitáveis que o uso inadequado traz .

domingo, 9 de setembro de 2007

inclusão digital

Inclusão Digital


Como tudo na vida, um dia foi o telefone, o radio, e a televisão. hoje a internet veio para ficar, e isto ninguém tem dúvida, porque esta mudando o comportamento da sociedade. A informação tem que ser para todos, o governo deve possibilitar para a população carente acesso às novas tecnologias. O computador é uma excelente ferramenta comercial porque as pessoas sem saírem de casa podem conferir saldo bancário, fazer aplicações, pagar suas contas, fazer compras, etc... a internet com informações poderosas e surpreendentes a cada dia.
O que questionamos hoje é que estes avanços todos não estão disponíveis para toda a população, devido a custos altos, ou talvez uma política definida do governo federal para a inclusão digital.
Sabemos da importância da iniciativa governamental, estadual, municipal e apoios privados, mas a exclusão digital nas escolas brasileiras ainda é grande. Segundo a pesquisadora Neide Noffs, não basta instalar computadores em escolas públicas. É preciso capacitar o professor para que ele transforme a sua aula, utilizando a ferramenta digital. É preciso quebrar a barreira do acesso e depois, é preciso manter esse acesso. O acesso à internet nas escolas públicas, deve ser atividade rotineira, como a biblioteca, que fica aberta o tempo todo. O Brasil tem muitos programas de inclusão digital, mas eles não são suficientes para superar as desigualdades no acesso a estas tecnologias. Para diminuir estas desigualdades é necessária uma política pública do estado que estabeleça metas e coloque investimento para tal. Devemos dar oportunidades a pessoas pobres e pessoas com uma posição econômica desprivilegiada a terem acesso a tecnologia. Não devemos ter excluído digitais também.


Déuza Ivonete Roos vale
Aluna de Pós-graduação da FTB

sábado, 18 de agosto de 2007

meu blog

Hoje eu criei meu endereço digital, para fins de publicações das minhas atividades academicas.Agradeço o colega Paulo Cezar pelo incentivo. Colega do curso de Docencia do ensino superior.